Esta casa era um antigo Lagar de Azeite. Foi construído para aproveitar as potencialidades da ribeira, e afrontar as leis da natureza. Transformada em habitação, nos anos quarenta foi acolhida pela Maria Terezinha, e seu marido Zé Camião. Abatiam-se autênticos dilúvios sobre Pechão. Um tormento para esta humilde família. O caudal da ribeira era imenso, transbordando e alagando toda a zona circundante. Por precaução, algumas vezes dormiam na casa da avó do José Arlindo, a Tia Calé, outras, em aflição acordavam a meio da noite com a casa inundada, e o recheio afogado. As panelas e os tachos pendurados no tecto. Tudo o resto era arrastado pelas águas de forma irreversível.
Perante este cenário bíblico, que podia fazer a Maria Teresinha? Fé em Deus, e ajuda dos vizinhos de boa vontade.
Nada mudou. Antigamente como agora quem manda faz o que quer.
ResponderEliminarTio João
já agora pode-se connstruir em leito de cheias?
ResponderEliminarparece que há leis que dizem que não. mas quem pode, pode, o resto é conversa.
já não há mais cheias como antigamente
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