terça-feira, 27 de abril de 2010

1ª Edição do Concurso Literário “Francisco Guerreiro”

Custódio Moreno e o vencedor do prémio na modalidade de Poesia
No âmbito das Comemorações do 36ºAniversário do 25 de Abril decorreu, no passado sábado, 24, no C.O.Pechão, o Serão Cultural de Música e Poesia que juntou Rosinda Vargues, Susana Mendonça e poetas vindos de todo o Algarve, que cantaram e declamaram canções e poemas de Abril.

A Junta de Freguesia de Pechão aproveitou este grande momento cultural para fazer a entrega dos Prémios da Iª edição do Concurso Literário “Francisco Guerreiro”.

O concurso foi lançado no Dia da Freguesia de Pechão, 24 de Agosto, com o objectivo de homenagear um homem que dedicou toda a sua vida à luta pela, Liberdade, a Democracia e a Justiça Social. Militante comunista e ex-autarca é o autor da “Pequena Monografia de Pechão” e de dois livros de poesia. Apesar de já ter sido homenageado outras vezes, a Junta de Freguesia de Pechão dedicou-lhe este concurso como mais uma forma de reconhecer publicamente a sua obra.

Assim, os vencedores do Concurso Literário, na modalidade de Poesia, foram: Prémio “Francisco Guerreiro”- “Enroscada pedra (a do tempo) que o sol declina”, da autoria de Luís de Aguiar, de Oliveira de Azeméis; 1ª Menção Honrosa – “Despida”, da autoria de Maria da Glória Marreiros José, de Portimão; 2ª Menção Honrosa – “Tessitura”, da autoria de David Eduardo Vicente Roque, de Ferragudo.

Na modalidade de Prosa, os contemplados foram: Prémio “Francisco Guerreiro”- “Simão”, da autoria de David Eduardo Vicente Roque, de Ferragudo; 1ª Menção Honrosa – “Memórias”, da autoria de Maria Amália Duarte Rodrigues da Silva Vieira, de Portimão; 2ª Menção Honrosa – “Hotel Abril”, da autoria de Pedro Manuel Jubilot Alves, de Olhão.

Do júri fizeram parte Custódio Moreno, Presidente da Junta, Margarida Tengarrinha, ex-deputada e professora, Rui Guerreiro, escritor e neto de Francisco Guerreiro, Manuel Madeira, escritor, e Salvador Santos, jornalista. O júri congratulou-se com a qualidade literária dos trabalhos apresentados e destacou o elevado número de concorrentes oriundos de várias regiões de todo o país.

Junta Freguesia Pechão
Nota de imprensa nº6
Pechão, 26 de Abril de 2010

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Ultima Jornada - Futsal

Fim do Campeonato. Tempo de olhar para trás e, constatar o que foi feito e o que ficou por fazer. Depois da análise ao balanço, tempo de olhar para a frente e, delinear estratégias em função dos objectivos pretendidos. Com uma ressalva, todos e quaisquer planos devem ter um denominador comum: Os interesses do C.O. Pechão acima de tudo e de todos.

Mais informações. Aqui.

domingo, 25 de abril de 2010

25 Abril abandonado na Rua da Liberdade

Olhão - Rua da Liberdade

Alguém considerou entulho, um prato partido alusivo ao 25 de Abril. Provavelmente alguém com menos de 50 anos, que no Dia da Liberdade, ainda não era nascido ou estava na idade da inocência. Esta faixa etária, que é a maioria da população, não vibrou nem sentiu, as consequências da coragem dos Capitães. Provavelmente não lhes explicaram convenientemente ou, não houve predisposição para aprender. Talvez por isso, o dia de hoje seja apenas mais um feriado, e frustrado por coincidir com um domingo, o herdeiro colocou o prato no entulho. Admito que não é fácil explicar o que é a liberdade, a quem nunca sentiu a falta dela.

Foto enviada por um Olhanense anónimo

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Uma terra com futuro não se constrói com esgotos do passado

Um paradoxo estes tempos de arrefecimento reivindicativo contrapondo a proximidade da efeméride que ,marcou de forma definitiva o direito à cidadania, e à liberdade de expressão. Não sei se o povo está vencido, muito menos se está unido, mas eu estou solidária com o Pechanense.

Não é uma vista bonita, nem um cheiro agradável. Muito menos a água que corre para a ribeira é aquela porque suspiramos. Eu, que sou do tempo do penico debaixo da cama, em que a primeira tarefa da manhã era despejar o recheio na estrumeira que servia para fertilizar a terra, sei bem o que é conviver com estes aromas.

Este esgoto indisposto, resolveu vomitar para a ribeira. Creio que o diagnóstico já foi feito, desconheço porém o grau da urgência, muito menos a cor da fita que lhe atribuíram. Entendo, é que requer uma intervenção de acordo com as novas exigências. Perto do maior aglomerado de novos Pechanenses, que não são do tempo (e ainda bem) dos bacios, esta situação não é propriamente desejável nem recomendável. Ao contrário de antigamente, agora, o adubo emerge debaixo do chão e serve para empestar a via pública.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

25 Abril - 36º Aniversário


Sábado, 24 Abril
22h – Serão Cultural com Rosinda Vargues e convidados.
- Entrega de prémios do Concurso Literário “ Francisco Guerreiro”
Local – Sede C.O. Pechão

Domingo, 25 Abril
8h – Alvorada de Abril
10,15h – Hastear da Bandeira Nacional
Desfile da fanfarra dos Bombeiros M. Olhão
Jogos Tradicionais
Animação desportiva
Demonstrações de Karaté
Painel de Grafites
Oficina de expressão plástica para crianças
Local – Fonte Velha
12h – Homenagem aos antifascistas de Pechão
Local: Rua 25 Abril
13h – Almoço convívio (Iniciativa CDU)
Local – Restaurante “Monte Amarelo”
17h – Jogo Futsal (Iniciados)
C.O. Pechão – Jograis de Estói
Local – Zona Desportiva de Pechão
Torneio de Futebol 5
18h – Apuramento 3º e 4º lugar
19h – Final
20h – Entrega de prémios
21h - Jantar convívio
Local – Restaurante “O lavrador”
Pode obter mais informações aqui, aqui, ou aqui.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Futsal - 21ª Jornada

Duas vitórias consecutivas. Não sei se é: inspiração no mês da Revolução, um apelo à união ou, mais produção de transpiração. Desafortunadamente confirma-se que é um despertar tardio. Mas como diz a minha vizinha: é preferível acordar tarde, do que não acordar. Só um senão; ficamos com a sensação que se alguém tivesse ligado o despertador mais cedo, domingo estaríamos a festejar o dia da Revolução e a manutenção na 1ª Divisão.

Formação Profissional Vs Formação Cívica

Nos últimos tempos tenho vindo a assistir, com apreensão, ao relatar de casos extremos de violência nas escolas, seja entre alunos, entre alunos e professores ou entre pais e professores (…)

(…) A nossa legislação é até bastante exigente no que concerne á organização do ensino e da formação e estou certo que a sua concepção pretende alcançar, objectivos mais nobres (…)

Enquanto no ensino regular o estatuto do aluno obriga a: 2ª, 3ª oportunidades para que um aluno possa concluir uma determinada disciplina / módulo e como tal, possa prosseguir no “trilho do sucesso”, o mesmo acontece no ensino profissionalizante mas com a agravante da instituição promotora, poder perder o financiamento correspondente (…)

(…) gera a sensação que nos alunos / formandos de que as instituição são obrigadas a aceitar e lidar com a falta de educação que se vai generalizando(…)

Não serão os recentes casos de indisciplina e violência indícios de que algo necessita urgentemente de correcção?

José Mendinhos - Delegado Distrital do FDTI e 1ª Secretario da Assembleia de Freguesia de Pechão.
Extractos de um artigo de opinião, publicado no jornal OAlgarve em 15 de Abril 2010.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A taberna


O Tio Virgílio geria a taberna de uma forma peculiar. Respeitado e acarinhado por todos, exibia uma calma desarmante, imune a zaragatas, e a clientes com pressa. Local de verdadeiros combates de matraquilhos, sandes de cavala, minis à descrição, cálices de aguardente, e copos de néctar do Deus Baco, personificado no Mestre Custódio Perruca. A última taberna a cair nas garras dos implacáveis sinais de modernidade. A Taberna do Tio Virgílio, deu lugar á Taverna da Ponte um espaço mais sofisticado, e de acordo com os padrões actuais. Espero, e desejo, que a memória da Taberna seja preservada, a Taverna tenha muito sucesso, e que a ponte se aguente por muitos anos.

22/01/2008

sábado, 10 de abril de 2010

Valados

A mãe - natureza apenas forneceu a matéria-prima. Pedras acinzentadas. A força para carregá-las brotou de braços endurecidos pelo trabalho e, a destreza para emparedá-las, de mãos ásperas mas hábeis. Diligentes e resignadas, as gerações passadas construíam pedra sob pedra murados encharcados de suor, nos sítios mais improváveis como necessários. Matriz de um passado da cor dos valados.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Solteiros - Casados

                               Campo do Viriato - 1962 | (foto - Danilo da Quinta)
                                              clique na imagem para aumentar

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Uma boa acção...

... e um joelho esfolado logo pela manhã. Podia ignorar a placa caída. Mas com o valado esborralhado, e as pedras a oferecerem-se não foi difícil erguer o que o vento derrubou. De qualquer forma recomendo : braços mais fortes, mãos destras e boa pontaria para fixar convenientemente o pau. Não vá uma rajada mais atrevida expor a minha debilidade e revelar a inutilidade do acto.
Algumas mentes mais perversas estão a pensar que estou a bajular os caçadores. Puro engano. Foi apenas um pequeno contributo para uma Aldeia mais solidária. Mas se chegar um coelhinho, mesmo vindo da arca congeladora, não direi que não. Aliás, em matéria de esfolar estou habituada e, vindo do frio, tenho um caldeirão de barro pronto a agasalhá-lo.