Sempre que vou ao Centro de Saúde deparo-me com uma ou duas tagarelas
que numa irredutível simplicidade, esmiuçam as suas maleitas ou lastimam fatalidades, desafabam, e reparo,
que muitas vezes, em vez de conforto e ânimo recebem indiferença e desprezo. Ninguém
tem pachorra para ouvir os problemas dos outros, muito menos quando não existem
afinidades. Uma dura realidade que se acentua à medida que vamos envelhecendo. Longe
vão os tempos em que a civilidade e a solidariedade dos nossos pais a avós eram
uma imagem de marca. Ou seja, excluindo os familiares e os amigos que não pedem
licença para entrar, só somos socialmente aceitáveis enquanto extravasamos
alegria, jovialidade, e sentido de humor.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
domingo, 19 de maio de 2013
Os dilemas da Direcção do C.O.P. (2)
Deve o Clube continuar a realizar Bailes?
Sócio A – Sim. Desde que sejam bem organizados. Não é chegar à reunião de Direcção e dizer:”Sábado, vamos fazer baile”. Há que elaborar um projecto, definir os objectivos que o estruturem, e conseguir os meios para os alcançarem. Existem muitos e bons meios de comunicação (as redes sociais são um must.) Uma boa divulgação em lugares estratégicos aliada a uma criteriosa escolha musical, rápidamente chega ao conhecimento geral. É evidente, que de início a sala não vai estar cheia, mas com imaginação e insistência vamos voltar a estar no pódio da dança.
Sócio B – Não. O chão que já deu uvas e muitos namoricos tornou-se estéril. Existem as discotecas para os jovens, os dancings para a meia – idade e os bailes são associados à terceira - idade. A juventude não tem pachorra para ouvir “fole e guisos” muito menos ter os cotas a vigiá-las. Os últimos bailes (à execpção do carnaval) foram um completo fracasso. Os directores têm que olhar em frente, inovar, abrir os horizontes para a modernidade e libertarem-se dos estigmas do passado. Insistir numa fórmula morta e enterrada, é perder tempo, dinheiro e credibilidade.
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Os dilemas da Direcção do C.O.P. (1)
Sócio A – Claro, basta fazer uma escala de serviço (um dia por semana cada Director), escolher as actividades certas, apetrechar o bar e tornar a sala mais apelativa. É óbvio, que na primeira semana a receptividade será diminuta mas, com muita informação e perseverança a Sede pode voltar a ser um espaço de referência. Tudo uma questão de hábito. O segredo para o sucesso: Empenho, Persistência e Criatividade.
Sócio B – Não faz sentido a porta da Sede aberta. Antigamente só existia o Clube e não havia mais opções, hoje existem lugares mais interessantes e acolhedores. No Verão a sala parece uma estufa, no Inverno um glaciar. Sem condições nem motivações. O amor ao Clube vai-se esfumando, as pessoas tem novos hábitos e novos valores. Os tempos são outros, e a história não se repete.
Vote – A sua vontade pode ser um indicador.
Comente – A sua opinião pode ser a solução.
sábado, 11 de maio de 2013
Novo ciclo
Ontem, os sócios do C. O. Pechão elegeram
os novos Órgãos Directivos para os próximos dois anos.
Mesa Assembleia Geral
Presidente - Vladimiro de Sousa
Vice – Presidente – João Cesário
Brás
Secretário – Susana Batista
Direcção
Presidente – Osvaldo Granja
Vice – Presidente – David Brás
Tesoureiro – Paula Guerreiro
Secretário – Sérgio Daniel
Vogais
Laurentino Norte
Nuno Granja
João Miguel Silva
André Guerreiro
Nuno Granja
João Miguel Silva
André Guerreiro
Conselho Fiscal
Presidente – Leónia Norte
Secretária – Isilda Moreno
Relator – Carlos Humberto Vale
Secretária – Isilda Moreno
Relator – Carlos Humberto Vale
Na história do Clube, a
Direcção eleita debateu-se sempre com o legado da cessante. Umas vezes herda
passividade, outras, dinamismo. Esta recebe, o Atletismo e o Futsal num patamar
elevado. Foi difícil atingir o nível existente, mais complicado será mantê-lo.
É de todo razoável aproveitar a embalagem e o empenhamento da Direcção anterior,
para voar quem sabe, ainda mais alto. Quanto ao resto; dilemas e mais dilemas.
(a partir de segunda – feira vamos
tentar descodificar os dilemas do Clube)
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Rumos
Outrora o povo no alto da sua infinda
sabedoria, atribuía nomes, por este ou aquele motivo associados a caminhos e
lugares. Agora, são os representantes do povo que reinventam novos nomes, baseados
em critérios históricos e fazendo justiça a algumas personalidades.
Desde a metáfora do caminho do afoga
burros, à coerência do Caminho do Paraíso, a pessoalização da encruzilhada dos
Moços do Zé Lopes, publicidade gratuita no Caminho do Sulbetão e, a origem
para definir o destino na Estrada de
Tavira. Trajectos rotineiros, ocasionais, ou obrigatórios. Uns perto, outros
nem tanto, tão longe para tantos, e no meio de nenhures para ninguém. Rumos
novos, ou renovados.
Hoje, existem conceitos menos terra a
terra, mais universais. As estrelas de outrora foram trocadas por satélites inovadores. Bússolas abençoadas para
viajantes perdidos, numa curva duvidosa ou num asfalto estranho. O encontro, ou
reencontro com os outros, ou pelo Caminho da Missa, ao encontro de nós
próprios.
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