Só a vitória interessava aos M.
Alvorense, e foi o que procuram com uma pressão alta quase asfixiante. Uma
escorregadela do Valdir em zona vermelha deu golo, e a pouca profundidade
ofensiva, pôs a bancada nervosa. Mas, o treinador tinha o plano de jogo bem
definido e nunca o alterou. Nem em função do golo sofrido nem dos nervos dos
adeptos. Apenas, lhe conferiu outra dinâmica, com a entrada estratégica do Nuno.
Rapidamente começou a provocar desequilíbrios, e a quebra física do adversário (pressionar
como se não houvesse amanhã, mais cedo ou mais tarde acabas por dar o estouro)
deu-lhe o espaço que ele adora.
Depois, quando o Pechão estava
por cima, (a jogar 5x4) e esperava-se pelo golo, chegou a chuva dentro do
Pavilhão, e acabou com jogo.
Incrível como há tantos anos, as mentes
brilhantes que e o administraram e administram sabendo que o telhado necessita
de ser reparado não mexeram uma palha. E mais não digo porque estou
bem-disposta; acabei de tirar os folares do forno e um brandeirinho com chouriça caseira. Está a arrefecer à minha espera.