Ana Cabecinha em Milão

A marchadora Ana Cabecinha do C. O. de Pechão, participa no próximo dia 1 de Maio no GP Sesto San Giovanni (Milão), prova integrada no Circuito da Associação Europeia de Atletismo (EAA) de do Challenge Mundial de Marcha (IAAF).

Depois do 7º Lugar no GP Internacional de Rio Maior no início do mês de Abril, a atleta “Pechanense” volta a competir desta vez nos arredores da cidade milanesa (San Giovanni), a participação da Ana Cabecinha visa a melhoria de forma para as próximas competições internacionais, nomeadamente a Taça da Europa de Marcha em Maio (Metz - França) e para o principal objectivo da presente época o Campeonato do Mundo em Agosto (Berlin - Alemanha).

A atleta tem estado desde o passado dia 13 de Abril em estágio em Navacerrada (Madrid), onde volta ainda até ao dia 7 de Maio, este estágio tem como objectivo um bom desempenho na Taça da Europa de Marcha a ter lugar no próximo dia 24 de Maio.

A participação da marchadora na prova Italiana só é possível devido aos vários apoios, nomeadamente: do Município de Olhão, da ATA – Associação de Turismo do Algarve, da Lusitania Seguros e da Federação Portuguesa de Atletismo.

Nota de imprensa

C. O. Pechão

Momentos

Momento Solene

Momento Informativo

Fotos - Danilo da Quinta

Presidente da Junta em entrevista

Bombeiros em Pechão

O 25 de Abril e os jovens

Foto rapinada daqui

Para quem viveu intensamente e emocionalmente o desfecho do acto de coragem dos capitães, sentirá algum desapontamento por não ter conseguido explicar devidamente aos mais jovens a importância da liberdade. Torna-se complicado falar sobre um tempo que eles não conheceram, transmitir emoções é ingrato, agravado quando não existe predisposição para escutar. A ditadura é uma ferida. O 25 de Abril de 1974, uma cicatriz. As feridas são dolorosas, ceram, mas podem reabrir-se quando menos esperamos. As cicatrizes são inalteráveis, ficam gravadas para sempre. Os jovens não têm feridas nem cicatrizes. Estão limpos. Para eles (salvo honrosas excepções) o 25 de Abril não passa de um feriado, bom ou mau em função do dia da semana, mas será sempre uma bênção desde que seja à sexta ou à segunda - feira.

Craques d´bola

O Osvaldo Granja enviou estas fotos sublinhando que "foram os dois jogadores nascidos em Pechão que mais se destacaram, chegando ambos à equipa principal do S.C.Olhanense".

Entre outras ignorâncias, sou uma perfeita analfabeta no reino futebol. Quando era nova assisti a muitos jogos no campo do Viriato. Um óptimo pretexto para calçar os sapatos de berloque, usar o vestido novo, e sair de casa. Pouco ligava à bola, prestava mais atenção às pernas dos jogadores, que juntamente com as outras raparigas elegíamos as mais bonitas. O Odilio lembro-me quando trabalhava na oficina do José Espanha, e quando tinha que ir à modista, encontrava o Isidoro a brincar na casa da Tia Ascenção. Sabia que tinham jogado à bola, mas no Olhanense não fazia a mínima ideia. Afinal os rapazes foram mesmo craques.

Foto enviada gentilmente pelo Osvaldo Granja
Clique na imagem para facilitar a leitura

Pechaõ ou Pichaõ?

Reino do Algarve século XVIII
O João Norte enviou-nos esta preciosidade, com algumas curiosidades, mas que me acende algumas incertezas. Letra é ou i na palavra Pechão? Comparando com as outras letras: para é falta-lhe barriga, e para i o chapéu. Como podem ver, não são só algumas coisas feitas agora que nos suscitam dúvidas, já era assim há trezentos anos. E Quielfez com Nexe? Ou trocaram de lugar, ou eu tenho que trocar de óculos.

Mais pormenores aqui e aqui
Obrigada João

Sem vida…

...ainda com o que resta do forno de lenha, galinheiro, e do chiqueiro. Silenciosos. Vazios. Despojada de aromas e paladares de um tempo que não volta mais.

C.O.Pechão : 60 anos - 24 Presidentes (5)

Vinebaldo Ferradeira Charneca

"O Devoto"

Impossível ficar indiferente a este Dirigente. Os sintomas do vírus “paixão pelo clube” já se vinham manifestando, e em 1965, com apenas 27 anos foi eleito Presidente. Tomou-lhe o gosto e regressou em 1980/81. A paixão adensou-se, tornou-se empolgante, e durante seis anos consecutivos (1985 a 1990), deu largas á sua competência, brindando-nos com mandatos inolvidáveis. Um feito inigualável. Discreto, adverso a flashes e mediatismos, teve no empenho e na organização o seu principal trunfo. Houve Presidentes que voaram alto, este, tocou o céu.

Comemorar o 25 de Abril…

… é homenagear os anti-fascistas, os democratas, os resistentes e todos aqueles que lutaram para que hoje possamos viver em liberdade e democracia. Arreigados nessas memórias, um almoço de Abrilistas no "Restaurante Comporta” é pretexto para manter viva a chama da revolução dos cravos. Entre comezainas e palavras sentidas, a música de intervenção marcará presença. Ou não fosse a cantiga uma arma.

Noutro registo mas imbuído no mesmo espírito...

...a Junta Freguesia à semelhança dos anos anteriores celebra o 25 de Abril com o dinamismo habitual de uma terra marcada pelas agruras do antigo regime. Entre várias actividades destaque para o que se pretende ser uma prelecção aberta, onde a opressão da ditadura e o anseio da revolução, advêm das vivências de Margarida Tengarrinha, João Simões e Leandro Carromba. Informações detalhadas aqui e aqui.

Personalidades afectas ao C.O.Pechão - anos 60

Embora a qualidade das fotos não seja a melhor, vale pelo registo, valor histórico, e sentido de oportunidade. Não esquecendo e enaltecendo, a colaboração, simpatia e disponibilidade do retratista Danilo da Quinta. Eu agradeço. Nós agradecemos.

C.O.Pechão : 60 anos - 24 Presidentes (4)

José Alberto do Vale André
" O Aglutinador"

Surgiu em Pechão enfeitiçado pela Maria da Encarnação, e atraído pela aventura. Perspicaz, e educado, rapidamente adaptou-se e foi adoptado. Teve o mérito de aglutinar tudo e todos. Desejoso de mostrar serviço e fazendo da disponibilidade uma vantagem, arrancou um mandato fantástico. Chegou, e voltou a Faro, após alguns anos de permanência entre nós, mas o ano de 1964, ficou gravado na memória de todos como um dos mais profícuos na história do Clube.

Vestida para encantar

Lista dos notáveis do C.O.Pechão em 1956

Documento enviado pelo Danilo da Quinta

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Um sucesso

Valha-me Deus! Mas de onde enxameou tanta gente? Por força da publicidade, da curiosidade ou de ambas, foi como tivesse havido um chamamento do além, e todos os caminhos convergissem para Pechão. Em tempo de águas mil e tempos incertos, ontem no Festival do Folar brilhou o sol, e a nova Direcção do Clube. Foi um Festival recheado de folares, e de gente, como não há memória. A verdade é que já assisti a Festas de S. Bartolomeu com menos participação e mais promoção.

Fiquei cansada só de ver a azáfama das colaboradoras e colaboradores a vender folares. Despacharam muitos, mas palpita-me que ficaram despachados e ensonados depois duma trabalheira daquelas. Cansados mas felizes, digo eu. Devem ter feito para cima de um dinheirão, o que é bom para o Clube, e para ego dos Directores, que bem precisam de ânimo para um ano de muito trabalho.
Ao contrário do ano passado, estava a merendar uma fatia de um folar bastante gostoso, quando anunciaram os prémios. Quando disseram … e a vencedora é a Arlapa! Ainda embaçada, fiquei embasbacada. Sugeri para disfarçar e festejar, um chazinho da casca de limão, na impossibilidade, o meu vizinho acenou-me com uma cerveja! Nem pensar! Uma água vem mesmo a calhar.

Regresso à normalidade

Depois de uns desvios forçados, para evitar danificar o pópó, tudo voltou à normalidade. Os buracos tapados o asfalto a brilhar, e tudo bem quando acaba bem… e não se magoa ninguém.

Paladares antigos

Baseado na ideia e com a assinatura de Lígia Ramos, interpretado pelos folares saídos do forno de lenha da Bia do Assunção, Fernanda, Tia Olivia, Dulce, Zelinda, Dorila e de quem me esqueci, realizado pela Direcção do Clube, num polidesportivo perto de si. Onze anos a preservar e saborear o pouco que nos resta da nossa tradição, numa doce história feita de abraços, com os braços, envolta em segredos, e de lamber os dedos.

C.O.Pechão : 60 anos - 24 Presidentes (3)

Bartolomeu Neves Caetano

" O Esforçado"

Depois dos primeiros anos de euforia, os primeiros sinais de desgaste apareceram espontaneamente. Ano (1963) de descompressão e de alguma ilusão. Lutou e resistiu contra alguns focos de apatia, injectando ânimo e semeando ponderação. Sem brilhantismo mas com competência. Um bom amigo.

Parabéns

Faz hoje três anos que o Clube Motard iniciou a sua viagem rumo ao engrandecimento e ao tempo. Começou devagar, hesitante, contornou obstáculos, instalou-se confortavelmente em domicilio próprio, que lhes permitiu dar umas acelaradelas na expansão e na ambição. Uma condução segura aliada a uma afinada perícia impede que a crise generalizada, e a crise de ideias colidem com o Grupo. Gradualmente vai adquirindo velocidade sem perder o controlo nem o rumo. Hoje está bem vivo e recomenda-se. Muitos parabéns.

Ainda não perdi a esperança de dar uma voltinha de moto. Obrigatoriamente o capacete, e pelo sim pelo não, uma fralda para o obvio e para me ir habituando. Com as pernas a tremelicar mas bem agarradinha ao condutor era capaz de arriscar. Quem tem coragem de dar uma boleia à velhota?