segunda-feira, 30 de setembro de 2013
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Afinal, o que os separa?
Não lhes reconheço,
extravagâncias, ódios de estimação ou algum descarrilamento inoportuno. São
trigo limpo, sem joio nem rabos-de-palha. Podiam perfeitamente fazer parte de
uma Candidatura conjunta. O rigor da Sónia, a experiência do Vladimiro, o
conhecimento do Paulo, e o entusiamo do Herlander são atributos que coabitam na
perfeição, enlaçados numa característica que muito aprecio: a discrição.
Pura utopia. Cada um representa
uma ideologia política, e isso, parece ser uma incompatibilidade latente. Nas Legislativas,
os Partidos são a essência da Democracia, mas nas Autárquicas, especialmente em
pequenas Freguesias como Pechão, os Partidos só atrapalham.
Então, querer as valetas limpas e os caminhos
transitáveis, é ser-se de esquerda ou de direita? Semear um pouco relva e
plantar algumas árvores para embelezar a Freguesia, é característica dos
liberais ou dos conservadores? Desenvolver e apoiar actividades na Cultura e no
Desporto, é apanágio do centro – direita, ou do centro - esquerda? Querer requalificar
a Zona Ribeirinha é conotado com que ideologia politica? Faz algum sentido
catalogar e complicar o que é óbvio?
Os candidatos tratam-se por tu,
convivem quase diariamente, e alguns até são amigos. Podem não simpatizar com a
cor política de cada um, mas a ideia de dotar a Freguesia de mais estruturas e,
consequentemente dar mais qualidade de vida às pessoas tem que ser, e deve ser,
mais forte que uma mera divergência ideológica, que para o caso, não passa de um
acessório. Então, se todos estão unidos no essencial, afinal o que os
separa?
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