domingo, 29 de março de 2009

C.O.Pechão : 60 anos - 24 Presidentes (2)

António Mercindes S. Guita
" O Temerário"

Fez parte do grupo de Fundadores, integrou a Comissão Instaladora, é o sócio nº 1, de mérito, foi atleta, e Presidente da Direcção durante três mandatos (1958/60/62). Foi o porta-voz de um sonho que se tornou realidade. Sem receio nem enleio, enfrentou burocracias e hipocrisias. Figurará para sempre com honras de primeira página na história do Clube.

sexta-feira, 27 de março de 2009

C.O.Pechão : 60 anos - 24 Presidentes (1)

João Mateus Granja
"O Conciliador"

Concordância era a regra. Admirado e respeitado por todos, retribuía com trabalho e humildade. No desânimo animava, na animação excessiva apelava à razão. A vozes ásperas e nervosas respondia numa candura desarmante. Sábio a ouvir, sensato a decidir. Está no panteão da nossa memória.

quarta-feira, 25 de março de 2009

C. O. Pechão reactiva o teatro


A tradição teatral reporta-nos a uma actividade pujante, que entusiasmou e animou muitos serões, na sala do COP apinhada de gente. Nunca tive jeito para representar, muito menos para cantar, mas acompanhei algumas gerações nas suas famosas representações. Recordo as meninas Marcinda Ferradeira e Rosinda Espanha que cantavam e encantavam em noites bem divertidas. E outros “actores e actrizes” bem catitas, que nos deliciavam com as suas surpreendentes récitas.

Nota - Um segredo só para nós: A minha intuição feminina confidenciou-me que esta Direcção vai surpreender-nos pela positiva. Aguardemos.

Teatro e afins











Fotos enviadas pelo Danilo da Quinta

Não sei, se esta geração foi a melhor, mas foi certamente uma casta importante na vida da nossa aldeia, quiçá a sua adolescência ficou bem marcante, e viva, na nossa memória.

Editado

Não há nada mais triste do que ver desaparecer as imagens do passado, e ter perdido quem nos devolva essas recordações. Às vezes parecem adormecidas e ninguém as pode acordar.
Amigas e amigos. Convivíamos, mais com uns, do que outros, por imperativos vários. Proximidade, afinidade, necessidade, idade, ou amizade. Essa coexistência, de décadas, deu-nos a conhecer, os estados de alma, ou as dores físicas. Adivinhávamos a angústia, condoemo-nos com a tristeza, ou festejamos as alegrias. Nas horas difíceis, lá estavam, com uma simples palavra, um olhar. Um olhar de ternura, de amor, os silêncios das cumplicidades, os olhares que trocávamos através do éter. As vozes que deixamos de ouvir. Existem as do passado que habitam na nossa memória. Para o bem, e para o mal, vivemos com as do presente, e com as que hão-de chegar.

Teatro e afins











Fotos gentilmente enviadas pelo Danilo da Quinta

Não sei, se esta geração foi a melhor, mas foi certamente uma casta importante na vida da nossa aldeia, quiçá a sua adolescência ficou bem marcante, e viva, na nossa memória.


Editado



Não há nada mais triste do que ver desaparecer as imagens do passado, e ter perdido quem nos devolva essas recordações. Às vezes parecem adormecidas e ninguém as pode acordar.
Amigas e amigos. Convivíamos, mais com uns, do que outros, por imperativos vários. Proximidade, afinidade, necessidade, idade, ou amizade. Essa coexistência, de décadas, deu-nos a conhecer, os estados de alma, ou as dores físicas. Adivinhávamos a angústia, condoemo-nos com a tristeza, ou festejamos as alegrias. Nas horas difíceis, lá estavam, com uma simples palavra, um olhar. Um olhar de ternura, de amor, os silêncios das cumplicidades, os olhares que trocávamos através do éter. As vozes que deixamos de ouvir. Existem as do passado que habitam na nossa memória. Para o bem, e para o mal, vivemos com as do presente, e com as que hão-de chegar.



























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terça-feira, 24 de março de 2009

Agradecimento público


Se o agradecimento está de acordo com o que realmente sentimos, devemos fazê-lo. Não sei, se mesmo num muro a necessitar de uma caiadela é boa opção, mas desde uma faixa num helicóptero, até ao simples cartaz afixado, existem muitas formas de manifestarmos o nosso reconhecimento público. É tudo uma questão de criatividade. Porque no fundo o essencial é o conteúdo, e não a forma. Estamos a ser sinceros connosco e com o destinatário. Não guarde o reconhecimento, nem o elogio, ficam esquecidos no tempo e perdem validade. Não se acanhe, desembuche, é agradável para quem o faz, e um tónico para quem o recebe.

sábado, 21 de março de 2009

O blog do Rancho Folclórico do C.O. Pechão

foto - daqui

Não só nos palcos em ritmo frenético a exibir o seu talento. Agora também aqui, não a dançar, mas num registo mais moderado dando-nos informação, surpresas e fotos. Bem-vindos, e força nas canetas.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Nós por cá


Desvio para a faixa contrária quando possível, preces ao Protector dos pneus, e suspensões, pó, incómodo, e contratempos. Ninguém esperava, nem exigia, que o alcatrão fosse reposto no dia seguinte ao restauro da ruptura da conduta das águas pluviais. Passado mais de um mês com os buracos mais visíveis e profundos, seria de bom-tom as entidades competentes solucionarem esta simples situação … causadora de muita inquietação.

em contra - mão

Memórias entaipadas


Existem lugares, que por uma razão ou outra, aprendemos a gostar e a senti-los como especiais, únicos.A construção deste edifício aniquilou o muro dos reformados, e cegou os olhos dos habitantes que estavam familiarizados a uma visão de lembranças.

O declínio em anfiteatro que se esbatia na Fonte Velha. Tropeçando na ribeira outrora imponente, abundante de água e de vida, a vida das lavadeiras, das rãs, dos miúdos a trepar o valado, para apanhar as uvas das parreiras, do Joaquim Ferradeira.Hoje, a ribeira recusa-se a desempenhar a sua função. A Fonte Nova, as dores nos braços de tirar água com um balde de alumínio.O lavadouro, (onde aos dez anos tirei o meu curso intensivo de lavar roupa), lugar de culto, num turbilhão de memórias límpidas. O Poço da Amendoeira, burros meticulosamente apetrechados com albardas, cangalhas e cântaros, esperando pacientemente pela sua vez. O balde, com o toque mágico na corda para vira-lo e enchê-lo. Hoje, o poço está tapado. Mas a nossa memória, não.

Até a Procissão parava, voltava os andores para o poço, com todos os Santinhos perfilados, a rogar ao Poder Divino; fertilidade nos campos e água em abundância.Este quadro, ontem de cores vivas hoje de um cinzento tristonho, é o local mais abençoado de Pechão.Verdade que com o passar do tempo vamos sentindo aquela nostalgia própria da idade.São também esses olhares que nos fazem sentir vivas.A relação física e espiritual com esta visão é baseada, na vivência e nos olhares que repetíamos quase diariamente, maquinalmente, ao passar naquela rua, como um destino, por gosto ou simplesmente curiosidade, felizes ou não. E tudo isto é história e estórias da nossa gente. Aromas com passado, que não se largam tão depressa, neste amável limbo do tempo.Este lugar está no altar dos sítios por quem os naturais de Pechão têm uma devoção mais profunda.

Por mim a Procissão podia voltar a parar no mesmo lugar, e evocar as preces aos novos moradores, para que sejam muito felizes, nas suas novas casas.A eles, basta abrir a janela das traseiras e olhar. Porém com uma certeza, não vêem o mesmo que nós.

terça-feira, 17 de março de 2009

Bem me quer – mal me quer

Pechão está inundado de pompilhos. Sazonalmente aparecem chistosos diante dos nossos olhos, reconhecemos neles sinais de primavera irrompendo pelos campos fora. Que seria de nós sem eles! Castigamo-los com a incerteza, mas no fundo adoramos o seu jeito mimoso, de branco imaculado, e rebento gemado espelhando o sol. Bem me quer, mal me quer… assim descortinamos o nosso fado, e marcamos o destino dos nossos malmequeres.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Anda cá Elias que eu não conheço este gajo !


Agradeço a foto, mas cuidado que ele está com cara de poucos amigos. Não gostou, ou não conheceu o fotógrafo, e o melhor é pôr-se ao fresco não vá a corrente partir-se.

sábado, 14 de março de 2009

O Gaspar


Afável, bonacheirão, de semblante acolhedor, uma mansidão. Não discrimina ninguém, conhecidos ou desconhecidos. A todos trata da mesma forma. Ou melhor, não trata. Ignora. Não chateia ninguém, está-se nas tintas para toda a gente, o que vindo dum cão, é o melhor elogio que se pode fazer.
Inexplicavelmente, ou não, quando avista algum gato, o santo cachorro transforma-se em fera letal. Os olhos ficam ao rubro, as ventas ofegantes, e os dentes afiados aniquilam a vítima com uma tranquilidade assustadora. Sem ponta de arrependimento, nem ressentimento. Digno de registo, e ao contrário de muito boa gentinha, é a impressionante coerência do animal, pois na hora de abocanhar os gatos, também não descrimina nenhum, seja: preto, branco, moreno ou alourado, o tratamento é idêntico. Para não falar à noite onde todos são pardos.
Para segurança do meu bichano, está em regime de prisão domiciliária, pois se continua a rondar a carrinha do peixe, tentando fisgar alguma cavala (na pior das hipóteses), esperando uma distracção do Assunção, corre o risco de nem miar, nem ter a extrema-unção.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Futsal de vento em popa


Clube Oriental Pechão relança Futsal no Concelho de Olhão
Filial do Oriental de Lisboa, o Clube Oriental de Pechão vive a sua época de estreia em competições oficiais de futsal, projecto nascido “ da necessidade de revigorarmos a actividade desportiva na freguesia”, segundo o dirigente Osvaldo Granja.
A colectividade possui secções de futsal, futebol e atletismo, com uma atleta olímpica Ana Cabecinha o Pechão competiu no Ciclismo, mas a falta de apoios levou a uma paragem. O extremo João Paulo Brito iniciou-se no Clube chegando depois a internacional pela… Bulgária (na sequência da naturalização por aquele país) e. em tempos idos dali saíram outros futebolistas com algum nome, como Odílio do Vale, Isidoro Baganha (jogaram no Olhanense e noutros clubes da região) e João Carlos Granja, que foi capitão do Alverca durante muitos anos.



Sendo novidade a nível oficial, o futsal tem tradições no Pechão. “Tivemos grandes equipas nos torneios de futebol de salão organizados pelo Olhanense nos anos 60 e 70, destacando-se a figura do Netinho, infelizmente já desaparecido”, recorda Osvaldo Granja.



Expectativa superada esta época a direcção do Clube resolveu apostar no futsal “ devido à inexistência de condições necessárias para praticarmos futebol de onze. Temos uma equipa de miúdos, em futebol de sete, e mais não dá para fazer num campo pelado e em péssimas condições, que apenas permite a realização de treinos. A Câmara Municipal de Olhão prometeu arranjar o piso e continuamos á espera…”


O arranque da secção deveu-se a uma boa parte, “ à circunstância de, nas últimas épocas, não ter havido futsal em Olhão. Juntamos alguns jovens da terá e fomos buscar um treinador com vontade e competência, o João Reina, um homem do Concelho com larga experiência, que, através dos seus conhecimentos recrutou mais alguns elementos da sua confiança. O trabalho realizado até agora tem excedido todas as expectativas, atendendo a que muitos dos atletas estão a cumprir a sua primeira temporada no futsal, como sucede com o Rui Loja que possui um grande curriculum no futebol de onze, mas faz a sua estreia nesta variante.

Osvaldo Granja mostra-se satisfeito com o comportamento do Pechão. “ Temos um grupo unido e com alguma qualidade. Queremos divulgar a freguesia de Pechão e também projectar o nome do Clube, que se orgulha dos 60 anos que vai comemorar no decurso de 2009”. O número de adeptos tem crescido. “Nota-se um grande entusiasmo. Já não são só habitantes da Aldeia de Pechão que vão ver os jogos ao Pavilhão Municipal de Olhão – o qual curiosamente, fica situado na nossa freguesia … - mas muitos entusiastas da modalidade. Há uma aderência crescente e um apoio cada vez mais efectivo à equipa”.


Osvaldo Granja acredita na continuidade do projecto. “ O primeiro ano serve essencialmente para vermos o que é a modalidade e, face às indicações muito positivas já recolhidas, queremos prosseguir. Será em breve eleita uma direcção para o próximo biénio, que integrará praticamente as mesmas pessoas do actual grupo, e a ideia passa por mantermos o futsal, se possível fazendo crescer a secção”. Ao nível de equipamentos desportivos, a principal queixa prende-se com o piso que por vezes oferece riscos aos atletas. “ O Concelho de Olhão está bem servido de pavilhões. Contudo, o municipal apresenta condições impróprias, devido à sua avançada idade – tem 30 anos, foi dos primeiros a nascer no Algarve – e problemas de manutenção. Foi aplicado verniz no soalho quando ali se praticava hóquei em patins e nos dias mais húmidos não se consegue lá jogar pois não há uma ventilação eficaz. Já realizamos muitos treinos nos pavilhões das escolas secundárias, sem as medidas mínimas, mas que nos permitem trabalhar em melhores condições”.


O clube tem como principal fonte de receitas, as tradicionais Festas de Pechão, em Agosto, “ e o resto vamos pedindo aos comerciantes, a amigos, e muitos directores também contribuem, para além, naturalmente, dos subsídios da Câmara e de outras entidades. Damos o que está nas nossas posses … os jogadores quiseram um equipamento novo, com camisolas personalizados, com os nomes nas costas. Tínhamos dois equipamentos e dissemos que não íamos fazer essa despesa. Os atletas quotizaram-se e pagaram a despesa … é assim que funciona o Clube e um grupo muito coeso e unido, mais parecendo a família”.


Texto e fotos - Revista afalgarve nº 34 fevereiro 2009
Foto e recorte do jornal "O Olhanense" de 1972

terça-feira, 10 de março de 2009

A rainha e suas damas de honor


O pedido do amigo choco smile, um leitor fez o obséquio de enviar as fotos da rainha ladeada pelas damas. O júri esteve imune a pressões, e tentativas de corrupção. A carinha laroca da vencedora prova-o.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Diversidade cultural

Rancho Folclórico do C. O. Pechão

Desde 1949 até 1972, tempo de rivalidades bem apimentadas entre Sebastião de Vale / Marílio, e mais tarde Clube / José Arlindo, pela disputa da hegemonia dos bailes, que não se via em Pechão dois espectáculos na mesma noite. No sábado em simultâneo realizou-se no Clube o baile da rainha, e na Junta de Freguesia uma sessão de teatro.

O que parecia uma diversidade cultural foi para a minha sobrinha uma confusão no plural. A filha aperaltou-se para ser a rainha do baile, e o filho que já tinha feito de rei mago numa peça na escola, tomou-lhe o gosto, e queria ir à Junta. Perante a teimosia, a troca de argumentos e empurrões, a mãe sugeriu o baile depois do teatro. Proposta recusada por ambos. Antevendo, uma sessão de choro e birras, caso fosse de encontro às pretensões de um, em detrimento do outro, decidiu surpreendentemente acompanhar o rancho folclórico que foi actuar a Albufeira. Sem direito a recurso.

Sei que as relações entre as entidades organizadoras, não estão apimentadas como há 60 anos, mas sim adocicadas. Não sei se ouve, ou justificava um diálogo entre as entidades, ou, foi apenas um caso pontual. A verdade é que minha sobrinha e os filhos passaram a noite a dançar o corridinho.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Pechão em foco

Foto - Jornal "o Algarve"

Desconheço a existência de mais alguma, mas no espaço de vinte dias saíram na imprensa escrita três reportagens evidenciando o trabalho e as qualidades do Presidente da Junta de Freguesia. Numa visão lógica, é agradável e enriquecedor para a Freguesia tanto destaque mediático, mas o que parece simplista e transparente, muitas vezes encerra mistérios insondáveis. É obvio que podem-se fazer múltiplas interpretações, dependendo sempre de quem a faz, e da leitura que se queira fazer delas. E se cada um defender com convicção a sua tese, podemos estar perante várias verdades.

Reportagem e entrevistas

segunda-feira, 2 de março de 2009

O puzzle da vitória




2009 - 1º lugar

2008 - 3º lugar

2007 - 3º lugar


Em pleno Carnaval, um grupo de jovens Pechanenses, conseguiu nos últimos dois anos o terceiro lugar, e este ano, um fantástico primeiro lugar no prestigiado concurso de máscaras, realizado na mais mediática discoteca do Algarve, a Kadoc. Muitos o desejariam, mas somente os melhores têm honras de pódio. Não foi obra do acaso, mas sim, espírito de equipa, empenho e criatividade da nossa juventude, que aos poucos vai-se libertando do estigma depreciativo, com que muitas vezes é rotulado. Já existiram, e existem tímidas tentativas de integração da juventude no dirigismo associativo, ou político, em suma: participar na vida activa da nossa Aldeia. É fundamental para o rejuvenescimento e regeneração, que alimenta a dinâmica da continuidade. Beber o conhecimento do passado da memória dos mais velhos, para debater o presente, e perspectivar o futuro. A terceira geração está pronta. E nós estamos prontos para eles?

domingo, 1 de março de 2009

Direcção do C. O. Pechão - 2009/2011

Assembleia Geral
Presidente - Marco Guita
Vice-Presidente - Susana Batista
Secretário - José Mendinhos
Conselho Fiscal
Presidente - Leónia Norte
Secretário - Carlos Sousa
Relator - Carlos Humberto
Direcção
Presidente - Vladimiro Sousa
Vice-Presidente - Osvaldo Granja
Tesoureiro - Luciano Quitério
1º Secretária - Silvia Chagas
2º Secretário - David Braz
Vogal - Laurentino Norte
Vogal - Celestino Lourenço
Vogal - João Pinto
Vogal - Rui Guerreiro
Vogal - Samuel Silvestre
Vogal - Fábio Domingos