Ponto da situação
1-Após as eleições autárquicas, com os votos do P.S. e um do PSD, o Zeca
foi eleito Presidente da Assembleia de Freguesia.
2-O relatório e contas referente ao ano de 2013, foi reprovado pela
oposição, alegando ilegalidades e contradições.
3-O Bloco de Esquerda propõe a destituição do Presidente da Assembleia
(Zeca) fundamentado em, inverdades e falta de transparência na gestão dos
dinheiros públicos.
4-Com os votos de toda a oposição, o Zeca é destituído e não chega a
aquecer o lugar.
5-Em 29/5/2014, proposto pelo P.S. e apenas com uma abstenção, o Osvaldo
Granja é eleito o novo Presidente da Assembleia de Freguesia. Com algumas
correcções e alguns ajustes as contas são aprovadas.
Com a idade a avançar e a energia a baixar, o blogue entrou em letargia
profunda. Mas, este parece-me um assunto demasiado importante para o varrer
para debaixo do tapete.
Não quero fazer grandes considerações, até porque o que sei, é uma gota e
o que desconheço um oceano. Mas tenho algumas duvidas que me atarantam.
a. Saiu um elemento do P.S. (Zeca)
entrou outro elemento do P.S. (Osvaldo). Porque não entrou o Vladimiro
Guerreiro (PCP) que tinha perdido com o Zeca na primeira eleição? Porque votou
a oposição num elemento do P.S.?
b. O relatório e contas foi reprovado na
primeira votação com o Zeca a Presidente da Assembleia, mas, o mesmo relatório
foi aprovado quando Osvaldo tomou posse. As contas de 2013 estavam fechadas,
afinal o que mudou?
c.
As
coisas tinham mesmo de ser assim?