sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O poial do Zé Arlindo

Mais de cem anos de existência. Lugar de encontros e desencontros. Ouviu soluços, conversas animadas, murmúrios, delírios, amores e desamores. Boas vidas e outras nem tanto. Calou segredos. Presenciou beijos escaldantes e fúrias incontroláveis. Sentados, deitados, em pé ou, em posições acrobatas. Saboreando  minis ou médias, Sagres ou Super Bock. Fumando Três Vintes, Provisórios, Definitivos, ou, um qualquer fumo alternativo. Sem discriminação de sexo ou idade. Já sentou  bisavô, avô, pai, filho, neto e bisneto. Gerações. Fez amigos, novos e velhos. Um bloco de cimento com história. Mas essencialmente memória… a nossa!

20 comentários:

  1. Deliciosa. A forma como as palavras dão vida a um banco de cimento. Não sei quem você é, mas fiquei fãn da sua escrita. parabens arlapa.
    7 DE JUNHO DE 2007 14:35

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  2. olá professora! :)
    8 DE JUNHO DE 2007 7:28

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  3. escrever sobre o banco do zé arlindo não lembra a ninguem. muito bem arlapa .força
    8 DE JUNHO DE 2007 12:24

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  4. ...mais um excelente texto da memória pechanense!
    Pela tua fotografia que aqui colocaste, agora compreendo o porquê de teres tantas e tão antigas memórias :)

    Um abraço!
    8 DE JUNHO DE 2007 14:13

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  5. ui! muita loucura nesse banco
    9 DE JUNHO DE 2007 11:10

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  6. Tantos e tão boms momentos passados naquele banco.
    Obrigado Arlapa.
    12 DE JUNHO DE 2007 18:40

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  7. O banco do Zé Arlindo!!!
    Que saudades, especialmente quando «expremiamos» azeite.
    Quando moços apanhava-mos o Sebastião no meio.
    Seria o que deviamos fazer agora a alguns,ou a um em especial, politicos do nosso burgo.
    Mas será certamente dificil apanhá-lo no banco.
    Mas lá que merecia ums apertos, não tenham dúvidas.
    19 DE JUNHO DE 2007 22:20

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  8. As vezes tambem passo por lá, é bom para regalar os olhos, custama parar lá um grupo de rapazinhos bem constituidos.
    No carnaval é que é horrivel quando passo la sou sempre alvo de chacota e alvo de baloes de água.
    Fico triste pois gostava de ser do gang.
    Mas tenho muito trabalho la no restautante.
    È pena, iam gostar de me ter no grupo.
    29 DE JULHO DE 2007 9:34

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  9. Cara Linda, o Almerindo nao ia gostar muito disso
    29 DE JULHO DE 2007 10:57

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  10. Segundo me consta, até filhos já se fizeram nesse banco... e mais não digo
    2 DE AGOSTO DE 2007 1:24

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  11. ANÓNIMO
    Se se fizeram, concerteza foi por gosto. Já disse o poeta Ary "...quem faz um filho, fá-lo por gosto..."
    4 DE AGOSTO DE 2007 22:33

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  12. filhos não sei! mas amizades muitas, e bons momentos. tito
    11 DE MARÇO DE 2008 20:41

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  13. É um retrato fiel do que se tem passado ao longo dos anos, num lugar conhecido por todos.
    7 DE JUNHO DE 2007 13:50

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  14. Por quanto tempo estará o banco do Zé Arlindo de pé?

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  15. um banco privado de utilidade publica

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  16. Eu apelava aqui para o "canal História", porque não me conforme com o nome "Poial do Zé Arlindo", porque muito antes do Zé Arlindo adquirir aquele café, já o poial existia, por isso gostava de ir muito mais atrás, porque suponho que aquele banco como tantos outros, foi construido, para as pessoas se montarem nos burros, quando vinham às compras, só que com a evolução dos tempos, o poial começou a ser utilizado para outro tipo de "montagens", só não consigo vislumbrar qual irá ser no futuro a evolução natural desse monumento histórico

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  17. Amigo Lizard,tem toda a razão.
    Aquele poial foi mandado construir pelo pai do Luciano Barbosa ,quando construi a casa e tinha no seu lado direito uma argola,onde eram presas as bestas e que o poial servia para as pessoas montarem as mulas eos burros,depois de irem fazer as suas compras ao talho.
    Na verdade é um banco com muitas histórias e que deveria ser persevado para gozo das gerações vindouras .

    Canal História

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  18. Muito obrigado ao "canal História", por esta achega tão interessante quanto precisa, e tambem deixo aqui uma chamada de atenção aos nossos jovens: olhem á vossa volta, e valorizem as coisa, porque um poial que até pode parecer qualquer coisa insignifante, pode encerrar em si muitas histórias interessantes do passado!

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  19. Só foi pena, foi que tenham tirado a "ARGOLA", para além de ser uma perda histórica teria sido de uma utilidade fantástica com tanta gente que anda para aí a tentar meter o pé na argola...!

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  20. houve muitas coisas bonitas naquelo poial so para dizer k o poial nao e do arlindo ainda e do senhor luciano barbosa

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