segunda-feira, 30 de maio de 2011

Pechão hoje

Este post foi escrito em 12 Novembro de 2007, por isso, está desactualizado. Mas para enquadrar os comentários que foram feitos na altura, achei por bem não alterar uma vírgula. Assim, tentem relativizar os factos e inseri-los no tempo.

A chuva que teima em não cair. O Nicolau com o saco do lixo hermeticamente fechado acompanhado do fiel Tarantino, cumpre zelosamente as tarefas domésticas. Novo espaço de cirurgia estética - entra velha, sai nova, máquinas de lavar roupa, com mais anos de vida do que o fabricante desejaria. Na carpintaria do Laurentino, profissionalismo, dedicação, honestidade, a conjugação destes princípios é sinónimo de sucesso. As damas da noite da nora da Beinha, que nos inundou, e inebriou os sentidos no perfumado verão, a nova dama gerente do Mini Mercado Vale na mudança anunciada. Na drogaria escolhe-se um rosário de utensílios, sempre úteis, e indispensáveis, a Rosairinha Moleira com o portão entreaberto espera e desespera pelos seus. Na espingardaria discute-se estusiasticamente a caça ou a falta dela. Sopram as últimas cinzas do emblemático café do José Arlindo, espaço de referência dos nossos afectos. O C.O. Pechão, umas vezes moribundo, outras cheias de vitalidade, mas sempre vivo, nesta relação simbiótica com os mais fervorosos e, estranha aos olhos alheios. A Aldomira com o seu canteiro de rosas desabrochadas em tom desmaiado, que é o que acontece ao Carlinhos, se não parar de beber. Na Pastelaria Ruca vem o cheiro a fatias e, o frio que chega de mansinho. O Assunção e o Elias fazem piadas. Todos se riem. O tempo que passa tão depressa, e nós ainda por cá.


16 comentários:

  1. E e assim a nossa vida na aldeia por cá andamos para ver o que se vai passando dia apos dia... Mas agora vamos ter mais uma inovacao "O cafe Concerto" no C.O.P..!!
    12 de Novembro de 2007 22:16

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  2. são estas pequenas coisas que só dá valor quem viveu sempre aqui
    12 de Novembro de 2007 22:50

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  3. Está uma prosa muito bem construida, mas já que referiu o Elias, poderia ter referido o incasavel patrulheiro Esmeraldo e as suas varias rondas de moto pela aldeia e arredores.
    12 de Novembro de 2007 22:54

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  4. Então no "Pechão de hoje" não houve adjectivo à carpintaria do Sr. Gregório?...
    13 de Novembro de 2007 2:01

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  5. Mas nesta grande rua da aldeia ainda temos um grave problema!!O excesso de transito de manha e por volta das 18 hora, imensos camioes, mais os dos automoveis que passam em altas velocidades...
    13 de Novembro de 2007 12:32

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  6. 1ºum elogio - gostei
    2º uma critica - qual foi o critério para deixar alguns lugares importantes de fora ?
    13 de Novembro de 2007 15:15

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  7. Esta e para o arrow este problema já foi falado tas desatualizado... Mas isso ja ta resolvido ja colocaram lombas na aldeia..Fog o ainda queres mais??

    Loucuras o Homem que anda sempre no limite..
    13 de Novembro de 2007 18:24

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  8. Parabems D.Arlapa por mais esta magnifica prosa.
    Sem dúvida um retrato perfeito da nossa rua.
    Só é pena o cheira que inala das sargetas da mesma lhe estragem o ambiente ,para não falar arrogante trânsito de pesados que nela circula.
    Mas enfim, não se pode têr tudo.
    13 de Novembro de 2007 18:31

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  9. Sr. Reformado, o único critério foi não me alongar muito, para o post não ficar maçador. Mas tem razão, ficaram muitas situações bem interessantes para referir. Talvez noutra ocasião.
    13 de Novembro de 2007 20:06

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  10. Peco descupa Loucuras... Nao sabia sou novo nestas bandas... Mas tens k andar mais devagar...
    15 de Novembro de 2007 13:02

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  11. Em Pechão hoje é a junta a fazer excursões e agora tambem o bloco de esquerda.
    É tudo á farta,

    O sempre atento

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  12. Óh dona Arlapa então na reciclagem?
    eu sei que estamos em crise, mas há p`rái tantos assuntos, será que não lhe ocorre nada?
    Olhe um assunto que me ocorre, é que houvi dizer que depois da farmácia, tambem a Caixa Agricola, se vai pisgar de Pechão, Tambem Há já quem diga que a propria junta de freguesia se vai agregar à de Olhão, o que não será mau de todo, pois são menos uns ordenados que teremos de pagar, o pior vai ser essa malta das excurssões tão habituados que eles já estavam!

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  13. Ó Peixe Frito a ultima não sabes tu.
    Então eu conto.
    Pois fica sabendo que como a CA já esta fechada, a nossa junta de freguesia solicitou que levassem a caixa do multibanco para as suas instalações,prontificando-se, segundo consta, a custear as obras para a colocação da mesma.
    Dois pontos a salientar.
    Primeiro a pessima colocação da mesma no edificio da junta.
    Segundo,com a falta de dinheiro que a junta tem,da-se ao luxo de utilizar os dinheiros publicos para servir uma instituição bancaria,lamentavel.

    O Observador

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  14. Ao Observador!

    Em primeiro lugar o meu obrigado pela informação, (embora ela seja triste)|

    Bem! do mal o menos, acho que a iniciativa do presidente da junta foi correcta, pois assim ainda ficamos com a possibilidade de levantar dinheiro em Pechão, o que em certas alturas pode ser muito conveniente. quanto aos custos, com o Prof. Zeca é assim! tem sido um môço farto em mesa alheia;

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  15. Caro observador

    Sera que sao os custos de chumbar uma maquina ao chao e fechar uma parede sao tao grandes que a junta nao pode fazer esse esforço? mas ja vai sendo normal, se nao for na junta onde ficara a maquica multibanco? no talho do alcindo? no Cafe do Fenrando? que sabe na fonte velha? se ficassemos sem multibanco e que era de preocupar,muita falta faz... quando a junta faz alguma cx critica-se, quando nao faz e culpada por nada fazer... vai la vai... ate a barraca abana!!!

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  16. Caro anónimo
    E porque não no talho do Alcindo?
    Não estaria muito mais acessivel que no edificio da junta?
    Não será uma caixa de multibanco um serviço público disponibilizado pela entidade bancária que sobre os movimentos nela efectuados cobra os mesmos.
    Lamentavel a atitude da caixa agricola para com a população de Pechão.
    quanto ao resto estou de acordo com o mencionado pelo observador e não se preocupe o senhor anónimo que não falta muito para a barraca cair.

    The Citizen

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