sexta-feira, 29 de maio de 2009

Biblioteca Guerreiro


A obra literária de Francisco Guerreiro é uma colectânea tão divergente como consentânea. Resume-se a perseverança, coragem, angústia, mas sobretudo, esperança. Seria um sacrilégio este tesouro ficar esquecido nas gavetas da memória. Reactivar e dar a conhecer toda a sua obra, mais que um acto de justiça, é uma forma de perpetuar a memória de um homem, que tendo como alicerce a luta pela liberdade, viveu para expandir a percepção dos seus conterrâneos. Obrigado Rui.

5 comentários:

  1. Em nome do projecto Biblioteca Guerreiro, gostaria, de agradecer a divulgação do mesmo no seu blog.
    Um muito obrigado!

    Cumprimentos,
    Rui Guerreiro

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  2. "Não há pior analfabeto que o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política. Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."



    Bertolt Brecht (1898-1956

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  3. Em (1898-1956)ainda não havia os "BOYS",BRECHT
    chamava-lhes lacaios dos exploradores do povo.
    Eles hoje são tantos,que se não nos mobilizamos
    para o VOTO em junho,setembro e outubro,os rapazes continuarão a engordar á custa dos
    impostos que nós pagamos.

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  4. tem razão o anonimo, mas se eles são tantos e estão espalhados por todo o lado vamos votar em quêm? não devia era aparecer ninguem nas urnas.

    curioso

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  5. O texto abaixo foi extraído do blog Portugal Profundo
    As sondagens astronómicas e o bandwagon effect
    No que respeita à adesão a uma determinada ideia, nalguma aula do velho ISCSP - Introdução às Ciências Sociais? Sociologia da Informação? - ficou-me impresso na memória auditiva (e visual - o estudo...) o band-wagon effect.

    É mais importante, em termos de votação, do que o efeito de reforço que significa a adesão dos eleitores ao político que afirma algo que o próprio eleitor sinta e pense: «vou votar neste homem porque ele diz exactamente o que eu penso».

    O bandwagon effect é o efeito de contágio que se procura nas campanhas eleitorais: os eleitores a juntarem-se ao carro da música daquele que existe a impressão de ganhar, num comportamento de rebanho. Mas não só, essa impressão de vitória, e o chamamento do eleitor para o carro do vencedor provável, tenta também ser conseguido através da divulgação de sondagens. Isto é, as sondagens deixam de ser um estudo do mercado eleitoral, ou político, para se tornarem instrumentos de propaganda destinados a contagiar os eleitores.

    Contava a minha bisavó Maria de Jesus Alexandre que, lá no mítico Carvalhal de Turquel onde vivia, no início da I República questionavam um vizinho, que possuía alguns bens mas era pouco instruído, para o ouvirem numa resposta concludente:


    «- Para onde votas, Bernardino?
    - Voto para a força!»

    Os Bernardinos deste mundo não procuram sequer saber a força onde votam. Votam por ela e querem encontrar-se do lado dos vencedores, sentindo-se parte do rebanho. Mas a ideia de que todo o povo é um conjunto de Bernardinos, sem opinião, que oscilam como as carradas de lenha dos carros de bois desconjuntados, em terreno íngreme e batidos por ventania lateral das circunstâncias, é também uma ilusão elitista. A maioria do povo sabe o que quer.

    Porém, é este «voto para a força» que a divulgação das sondagens, mais ou menos astronómicas (aqui, ali e acolá), face aos próximos resultados eleitorais, de preferência no Partido Socialista das conhecidas Aximage de Jorge de Sá, Eurosondagem de Rui Oliveira e Costa e do CESOP da Universidade Católica de Pedro Magalhães, se inscreve. Porém , eu creio, que embora o efeito de contágio das sondagens astronómicas não seja dispiciendo, ele não tem a mesma expressãomque os políticos e opinadores dos media lhe atribuem. É que existe um contraste manifesto com aquilo que ontem uma amiga me dizia ser "a sondagem das ruas".



    Publicado por António Balbino Caldeira em 5/28/2009 10:19:00 AM
    O texto retrata bem o que se passa a nivel eleitoral, mas eu não vou ser mais 1 ovelha desse rebanho e nos proximos actos eleitorais vou votar em branco.

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