Goste-se ou não, o homem é uma
estrela da política. Faz o que quer das palavras, molda-as a seu jeito como se estivesse
a brincar com plasticina. No momento apropriado atira-as violentamente aos seus
adversários com a precisão de um sniper
e, entre subtilezas e interpretações subjectivas esquiva-se habilmente às que não
lhe convém. Desmonta e enreda qualquer argumento por mais sustentado que seja com
a mestria de um especialista em desactivar bombas. Quando lhe apontam o dedo,
enrola-se e contra-ataca perfurante como o ouriço quando sente o perigo. Defendeu-se,
atacando.
Mas por muito requintada e brilhante que tenha sido a sua actuação convém lembrar que -, nem todas as estrelas indicam caminhos.
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