O Festival começou na Fonte Nova, tendo como pano de fundo o
poço da amendoeira e o lavadouro. O enfoque essencial era o concurso de folares,
abrilhantado por música popular e folclore. Ano após ano o sucesso foi contínuo
até que, o recinto tornou-se pequeno para os visitantes, o estacionamento
insuficiente para os carros e, o cheiro amargo do esgoto incompatível com o aroma
adocicado dos folares.
Com a mudança para o Polidesportivo, perdeu-se a fórmula
da Lígia, mas encontrou-se a receita para os cofres do Clube. A venda de
folares tornou-se um sucesso. As mudanças são regeneradoras de esperança e
devem ser aproveitadas, mas um conceito diferente (novo) acarreta algumas vezes
situações que não foram antecipadas, e o bom senso aconselha a não ignora-las.
Ontem, nuvens plúmbeas amedrontaram as pessoas que tinham
intenção de ir, e um órgão a debitar sons estridentes, afugentou as que lá
foram. Escangalharam o Festival. Foi pena.
Há que regressar ao inicio. Se matamos a galinha,nunca mais haverá ovos de ouro para o clube.
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