No percurso Bela Mandil – Cascalho, e vice-versa, a Ti Venturinha, amparada pela sua dedicada e fiel serviçal, no carro de mula, com o seu inconfundível chapéu de feltro preto, segura as rédeas e as preocupações. O Tio Gil, na Zundapp vermelha em baixa rotação, no mesmo sentido e sempre pensativo. Um ritual que se prolongou no tempo e sobrevive, bem vivo, na nossa memória. As razões para termos este quadro bem nítido, são simples; pela simplicidade, a bondade de ambos, o apego ao trabalho e à família, ou, porque simplesmente como coleccionadores de virtudes, nos encantámos por eles.
Para agasalhar o passado e manter acesas as recordações, os últimos rebentos da árvore genealógica do Tio Gil e da Ti Venturina, plantaram aqui e aqui, as suas memórias. Boa colheita.
Foto - Perto dos três tanques, já tinha surripiado algumas laranjas ao Ti Gil e, mãos-cheias de amoras ao Cesário Brás. Agora, passados tantos anos, roubei descaradamente à mesma familia, esta bonita foto plantada, nesta horta.
a fruta da Ti Venturinha é um espétakulo!
ResponderEliminaras bananinhas são pequeninas mas muito saborosas,aliás como toda a fruta que se vende naquela banca junto à ria,aos sabados de manhã.