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foi o dia em que ela gritou, liberdade. Livre de crises existencialistas, de
convenções sociais, e da perseguição policial. Sem juras de fidelidade, mas obcecados
pela frontalidade viveram à sua maneira, sem dar cavaco a ninguém e mandando ás malvas os cânones estabelecidos.
Tão felizes, quando se enleavam um no outro , como, quando ficavam com as
migalhas que sobejava das infidelidades. Uma história de amor umas vezes ciclónica, outras cândida, mas que
em matéria de emoção deu uma abada ao monocórdico
Romeu e Julieta. Ao contrário do que Camões dizia, este amor é um fogo que arde e se vê, e com labaredas bem altas, que chamuscou todos os tentaram apagá-lo. Faz hoje quarenta anos que ela foi ter com o seu amor (e o meu herói), mas apesar do mundo não estar preparado para eles, ninguém lhes pode levar a mal. E já agora " show me the way to the next whiskey bar".