sexta-feira, 11 de julho de 2014

Animação de verão

A Junta de Freguesia de Pechão, no concelho de Olhão, promove este ano mais um programa de animação de verão, com atividades para miúdos e graúdos.

Já hoje, sexta-feira, 11, tem lugar no Largo da Igreja de Pechão, pelas 22:00 horas, a 10.ª edição do Danças ao Luar, que leva ao palco mais de 100 dançarinos.

Este espetáculo é uma parceria com a Academia de Dança Wellness (dança clássica), Najma (dança oriental), Movidance (danças modernas), Grupo D*Move (Hip Hop) e Grupo 4You de Pechão, que vão pôr a dançar as centenas de espectadores esperados.

O programa teve início na segunda-feira, 7, com as atividades de ocupação de tempos livres para crianças dos 6 aos 14 anos.

A autarquia preparou várias surpresas e, para o mês de julho, tem várias ofertas como karate, ténis, BTT, canoagem, equitação, dança, expressão plástica e dramática, workshops, entre muitas outras atividades.

No mês de agosto, decorre a 21.ª edição do projeto «Vamos à Piscina», com idas à piscina às segundas, quartas e sextas-feiras.
Aqui

segunda-feira, 7 de julho de 2014

A coisa não está fácil

A Extensão de Saúde de Pechão está instalada no edifício da Junta de Freguesia. Os espaços disponíveis (gabinete médico, sala de enfermagem, sala de ginecologia e saúde materna, receção e sala de espera dos utentes) são minúsculos e completamente desadequadas para uma unidade de saúde. A exiguidade de espaço leva a que, por exemplo, o depósito de resíduos contaminados se situe na sala de enfermagem.Aqui.

terça-feira, 3 de junho de 2014

A política é tramada



 Ponto da situação

1-Após as eleições autárquicas, com os votos do P.S. e um do PSD, o Zeca foi eleito Presidente da Assembleia de Freguesia.

2-O relatório e contas referente ao ano de 2013, foi reprovado pela oposição, alegando ilegalidades e contradições. 

3-O Bloco de Esquerda propõe a destituição do Presidente da Assembleia (Zeca) fundamentado em, inverdades e falta de transparência na gestão dos dinheiros públicos.

4-Com os votos de toda a oposição, o Zeca é destituído e não chega a aquecer o lugar.

5-Em 29/5/2014, proposto pelo P.S. e apenas com uma abstenção, o Osvaldo Granja é eleito o novo Presidente da Assembleia de Freguesia. Com algumas correcções e alguns ajustes as contas são aprovadas.

Com a idade a avançar e a energia a baixar, o blogue entrou em letargia profunda. Mas, este parece-me um assunto demasiado importante para o varrer para debaixo do tapete.

Não quero fazer grandes considerações, até porque o que sei, é uma gota e o que desconheço um oceano. Mas tenho algumas duvidas que me atarantam. 

a.  Saiu um elemento do P.S. (Zeca) entrou outro elemento do P.S. (Osvaldo). Porque não entrou o Vladimiro Guerreiro (PCP) que tinha perdido com o Zeca na primeira eleição? Porque votou a oposição num elemento do P.S.?

b.      O relatório e contas foi reprovado na primeira votação com o Zeca a Presidente da Assembleia, mas, o mesmo relatório foi aprovado quando Osvaldo tomou posse. As contas de 2013 estavam fechadas, afinal o que mudou?

c.       As coisas tinham mesmo de ser assim?


sexta-feira, 25 de abril de 2014

25 Abril de 1974...




… foi o dia em que ela gritou, liberdade. Livre de crises existencialistas, de convenções sociais, e da perseguição policial. Sem juras de fidelidade, mas obcecados pela frontalidade viveram à sua maneira, sem dar cavaco a ninguém e  mandando ás malvas os cânones estabelecidos. Tão felizes, quando se enleavam um no outro , como, quando ficavam com as migalhas que sobejava das infidelidades. Uma história de amor  umas vezes ciclónica, outras cândida, mas que em matéria de emoção deu uma abada  ao monocórdico Romeu e Julieta. Ao contrário do que Camões dizia, este amor é um fogo que arde e se vê, e com labaredas bem altas, que chamuscou todos os tentaram apagá-lo. Faz hoje quarenta anos que ela foi ter com o seu amor (e o meu herói), mas apesar do mundo não estar preparado para eles, ninguém lhes pode levar a mal. E já agora " show me the way to the next whiskey bar". 







segunda-feira, 31 de março de 2014

Tenho medo...


… desta geração de políticos, peças de máquinas partidárias especializadas em ganhar eleições. E chegados ao poder, cavam trincheiras, interrompem o caudal do rio e formam charcos estagnados onde proliferam e dominam. Desumanizam-se. Insensíveis ao choro dos inocentes, são fortes perante os fracos, mas submissos perante os fortes. É um desconforto danado chegar à conclusão que o governo se encontra no lado errado. Tornei-me imune, mas não indiferente, à forma como dominam e manipulam as palavras, essas gueixas submissas, que nos enchem de calor e esperança, mas gelam-nos e enfurecem-nos quando confrontadas com a realidade. Tenho muito medo de não sermos suficientemente fortes, capazes de dar as mãos, eliminar os charcos e deixar o rio fluir

segunda-feira, 3 de março de 2014

A Auditoria



 
Via Bate - Estacas
Enquanto no reinado de Francisco Leal se clamava inocência, e acusava a oposição, de conluio, má-fé e irresponsabilidade, a oposição apresentou factos, esgrimiu argumentos, e redigiu denúncias contra práticas pouco edificantes da gestão Camarária. Insistiu e persistiu na necessidade de uma averiguação independente às contas da C. M. Olhão. Verdade seja dita, conseguiram passar a mensagem, e interiorizaram nas pessoas (eu incluída) a necessidade de mudança; lisura de processos e transparência na aplicação dos dinheiros públicos. Resultado, o PS perdeu a maioria, e a verdade ganhou a oportunidade de ser revelada. 

Passados quatro meses, consta que apesar de deterem a maioria, os partidos da oposição divergem sobre o que anteriormente os unia: a auditoria. Por mim, é indiferente que chegue pela mão do partido A, B, ou C, o essencial é que chegue, e quanto mais cedo melhor. Os eleitores merecem saber quem fala verdade e quem mente.

Fico perplexa, perante a incapacidade das pessoas não perceberem quando devem ser competitivas, ou quando devem cooperar. Mais, considero-os inteligentes e desempoeirados e vê-los patinar num pântano de suspeição, deixa-me desolada. E danada, por ter de dar razão à minha vizinha, quando ela diz: “ Ó ingénua, quando estão de fora são todos muito bons, mas quando se apanham no poleiro são todos iguais.”