sábado, 27 de agosto de 2011

Memória esfrangalhada

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Boa Tarde
Gostava de lhe perguntar se por acaso se lembra da letra da música das antigas Danças Tradicionais de Pechão ?Lembro-me que começava deste modo:

" Cá em Pechão é antiga a nossa dança
e a tradição que é mantida não se cansa..."

Não me recordo do resto, será que me consegue ajudar?Obrigado pela atenção.


Caro conterrâneo

Infelizmente, uma pequena parte do meu cérebro que ainda se vai mantendo activa já não armazena essa informação. Cheguei a cantarola-la muitas vezes, mas, as células vivas que vão partindo e a Alzheimer que vai chegando, encarregam-se de ir apagando o resto.

De qualquer forma, não perca a esperança, é bem provável que alguém que mantenha a memória fresca e o espírito de solidariedade activo, nos possa dar uma ajuda.

Para os mais nostálgicos, a foto é das antigas Danças Tradicionais e, ainda reconheço o Lourival, a Marcinia e o pai, (Tio Angelino), a Lurdes (mãe do Vítor Norte), a Susana Silva, Pereirinha (esposa do Constantino), o João Custódio (acordeão) e o ensaiador José Norte (avô do Laurentino).








quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Festa sem Procissão






A Festa de Pechão e a Procissão sempre estiveram umbilicalmente ligadas. Assisti a Festas no mês de Setembro, acompanhei a mudança para Agosto, e sempre conheci a Procissão a sair pelas ruas de Pechão com o S. Bartolomeu de faca em riste a liderar o cortejo, no Domingo da Festa. Não imagino um argumento consistente, nem uma razão irreversível para acabar (ou interromper) uma tradição secular. Mais parece uma má vontade disfarçada de inevitabilidade. Por estar ultrapassada no tempo e presa a preconceitos, tenho dificuldade em aceitar, mas, os novos tempos são terreno fértil para germinarem sentimentos opostos: a indignação e a resignação. Como já me faltam as forças para a revolta, resta-me acender uma velinha à Nossa Senhora. E rezar, aos homens de boa vontade.